05/11/2009

Fim de semana prolongado


Saímos de manhã . Devia ser cedo....mas a cama é tão boa todos os dias, e ao sábado ainda mais....
Destino: Benguela
Cerca de uma hora depois da partida deixamos Luanda e arredores. Na paisagem deixam de se avistar casas e musseques e passamos a ver mato e kubatas de adobe.
A estrada segue longos kms muito próximo do mar, o que proporciona imagens muito bonitas (nenhuma foto lhes faz justiça).




A 2ª paragem foi em Porto Amboim. Uma pequena vila junto ao mar, em que quase todas as construções são ainda do tempo colonial e por isso se encontram muito degradadas.
Como somos prevenidos levamos na geleira o pic-nic e almoçamos na praia.
Partimos de novo em direcção a Sul certos de que o dia seria reservado a uma viagem sem stress nem pressa.
Nova paragem no alto de uma colina no Sumbe, para apreciar a paisagem e descomprimir, seguimos depois directos à pensão/hotel que tinha reservado.
À chegada a primeira constatação foi que os polícias de Benguela são muito bons a dar indicações. Graças ao seu esforço, em vez de fazermos 20 mtrs para chegar à pensão/hotel, demos um passeio por 3 ou 4 quarteirões da cidade. Um bom guia turístico esforça-se por que os vistantes conheçam bem o local!
A cidade é pequena. E nem o facto de muita gente ter ido passar o fds a Benguela, faz com que se note confusão ou engarrafamentos.
Ao final do dia jantamos numa cervejaria tipicamente tuga, com um atendimento do melhor que já vimos por cá. E quais putos nos sentimos ao olhar para os preços! Pelo menos metade dos preços de Luanda. Como exemplo lagosta grelhada c/ acompanhamento 1.800AKZ (aprox 20USD).
Para terminar bem o jantar, uma vitória do Braga. E rumamos à disco Tchirinaua.
Grande confusão à porta.
Um inteligente q se intitulava advogado da Presidência da República insultou todo o mundo. Começando nos pulas e terminando nos “angolanos”. Cara burro, pôxa!
Nessa noite aprendi com os novos amigos angolanos como fazer “minino” ou “minina”. Como dizem: “não podes ficar no choco”.
No dia seguinte o objectivo era melhorar o bronze e conhecer a Baía Azul.
O mar quentinho e azul. Pena a praia estar cheia de gente.
À noite uma voltinha pelo Lobito deu para perceber que é uma cidade interessante.
De noite aqui as cidades são mais bonitas, porque com menos luz não se nota tanto a falta de manutenção nas casas, as pinturas esbotadas e o pó.
A restinga é uma lingua de terra com praia e uma avenida que se assemelha à avenida marginal em Cascais. Pena as casas ainda não estarem recuperadas. Mas um dia certamente isso vai acontecer.
Na segunda feira era dia de regresso. Mas não sem antes conhecer melhor o Lobito, em particular o Hotel onde espero passar uns dias no meu regresso a esta província: o Hotel Términus.
A expressão é “nem parece que estamos em África”.
Muito bom, mas soube a pouco.
Depois de almoço, com tristeza regressamos a Luanda. À vida stressante. Aos problemas.
Naquele jipe sentia-se a “depressão pré-semana de trabalho”.


(Anima-nos saber que dentro de uma semana temos novo feriado.)

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