05/05/2010

Yoga

Decidi trocar as aulas de pilates pelas aulas de yoga.

Talvez o texto que recebi da professora de yoga tenha influenciado a minha decisão:
“O Yoga como uma forma de estar na vida e como uma escolha de vida é mais de que tudo um processo de auto-conhecimento.
Permitam-me partilhar com vocês um texto que de forma simples fala sobre o processo de auto-conhecimento:
…A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.
A gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Recordem-se que Karma …significa fazer, acção, consequências.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "a minha vida".
Não é tarefa fácil.
No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião.
Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitectura.
No amor, a mesma coisa: Namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam. Ou casar.
As duas opções têm seus prós e contras: Viver sem laços e viver com laços...
Escolha: Beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado.
Por isso é tão importante o auto conhecimento.
Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos.
As nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que reflectir o que a gente é.
Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho, ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido.
A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas acções.
Lembrem-se: Às vezes, é preciso esquecer um pouco a pressa e prestar mais atenção em todas as direções ao longo do caminho.
A pressa cega os olhos. E deixamos de observar tantas coisas boas e belas que acontecem o nosso redor. Às vezes, o que precisamos está tão próximo... Não basta apenas olhar. É preciso saber olhar com os olhos, com a alma e apreciar com o coração.
O primeiro passo para existir é imaginar. (6ª Chakra)
O segundo é nunca se esquecer de que querer fazer é poder fazer, "Basta acreditar".
Relaxa e Respira”

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