26/12/2013

Natal estragado

 

Nas minhas memórias de Natais anteriores conto alguns vestida de pijama.
Porque o frio sempre foi meu inimigo e muitas vezes me estragava os planos, obrigando-me a um resguardo especial nesta quadra festiva.
Mas o top foi este ano.
Uma virose ou gastroentrite ou desinteria (ou outros nomes menos delicados) atacou toda a família na semana que antecedeu o Natal.
E eu feliz da vida, que afinal estava a ser muito resistente e aquilo não me estava a atacar. Eu que tenho o sistema imunitário mais foleiro que conheço!
Mas estava completamente enganada. O "bicho" andava a incubar e a preparar das dele para a data certa.
Dia 22 à tarde já me senti mal, enjoada.... À noite já me estava a desintegrar. E daí para a frente foisempre a piorar. Era ver a maior parte da família a fugir para não apanhar a mesma maleita.
O dia de consoada foi passado a chá, canja e arroz cozido com frango.
A missa do galo não notou a minha ausência porque o galo veio para a minha testa numa hora qualquer em que desmaiei.
No dia de Natal, a LOUCURA, arroz e bacalhau cozido. Um manjar.
Doces nem vê-los.
Devo ter sido das poucas pessoas que perdeu peso considerável este Natal.
Eu e a minha mãezinha, que Deus a conserve muitos anos que o que ela já me aturou e aguentou, já tem o Céu garantido, mas eu ainda preciso muito dela.
E presentes?
Fizemos troca de presentes com as manitas desinfectadas com álcool. Mas só com os familiares que já tinham passado pela bicheza, porque os restantes mandaram os presentes que é época de muito trabalho e não podem ficar doentes agora.
Ora eu já conto com, pelo menos, 7 dias de cama nestas férias.
Será que ainda me queixo muito de viver em Angola?
 

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