01/02/2009

A primeira semana

Foi dureza.

Apesar de já ter visitado o país algumas vezes, a perspectiva é diferente quando sabemos que é por aqui que queremos ficar nos próximos temos. (Quereremos? Ou tudo não passou de um equívoco?)
A casa vazia à noite.
O barulho do ar condicionado e do gerador.
A luz que fica acesa no exterior do quarto toda a noite, para que o segurança nos possa guardar.
Tudo torna as certezas em dúvidas. E as noites longas.Durante o dia é mais fácil. O trabalho, apesar de similar ao que fiz em Portugal, aqui torna-se um grande desafio.
Conquistar a empresa, a equipa. Dominar os procedimentos e mostrar trabalho mantêm a cabeça ocupada. Saber que posso fazer alguma diferença.... eu adoro desafios.
E conduzir?
Decidi-me rapidamente a dar esse passo, pois ficar em casa sem carro é similar a estar preso. Não podemos sair a pé. Nem para comprar pão no supermercado que fica a 500mts. Não era opção.
Mas a primeira vez foi um stress. O Jimmy é um jipe todo catita. Como eu digo: de gaja. Não podia estragá-lo na primeira viagem.O percurso ainda não estava muito claro na minha cabeça. E combinei com uns amigos fazer compras porque faltava tudo em casa.
Ia nervosa? Muito.
Correu bem? Também.
Fui ao Jumbo, e cheguei sã e salva a casa.
Dizem que o que não nos mata, torna-nos mais fortes. Concordo plenamente.
Daqui para a frente só podia melhorar.

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